Os dados constam do relatório de Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional, disponibilizado pela Direção Geral da Saúde no seu site, o qual refere que, em 2015, a cobertura populacional total aumentou ligeiramente em relação a 2014.

Para este rastreio foram convocados 24.535 utentes (22.187 em 2014) e rastreados 15.639.

O documento aponta ainda dados referentes aos rastreios ao cancro do colo do útero e do cancro da mama.

Sobre este tipo de exames, os autores referem que, “pese embora alguns avanços verificados no ano 2015 na implementação dos três rastreios oncológicos de base populacional, ainda há um significativo caminho a percorrer para alcançar o desiderato desejado da cobertura total nacional”.

“Passados todos estes anos de implementação dos programas de rastreio de base populacional, os progressos nesta matéria tem sido quase nulos”, lê-se no documento.

Para os responsáveis do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, que elaboraram o documento, “subsistem problemas na qualidade dos dados (moradas desatualizadas e/ou incompletas) que servem de base à extração da população alvo do rastreio, que ultrapassam a esfera de competência das ARS e que condicionam o processo e os resultados dos programas de rastreio designadamente taxa de adesão e taxa de rastreio)”.

Os rastreios de base populacional do cancro colo-retal têm de começar a nível nacional até ao fim deste ano, segundo um despacho publicado em abril em Diário da República.

A cobertura regional total para os rastreios de base populacional tem de ser garantida até 31 de dezembro de 2017.