13 de março de 2014 - 17h23
Apenas 0,1% dos cerca de 700 mil portugueses que sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) têm acesso a reabilitação respiratória, revela a organização do Congresso de Pneumonologia do Norte.
O congresso começou hoje na Fundação Cupertino Miranda, no Porto, prolongando-se até sábado.
“Os doentes respiratórios, em Portugal, têm um acesso reduzido a esta abordagem terapêutica, comparativamente com outros países europeus”, diz a pneumologista e presidente do Congresso Marta Drummond, citada num comunicado da organização do evento.
A reabilitação respiratória é uma prática médica, assente na educação, exercício físico e controlo clínico, cujos benefícios passam pela diminuição dos sintomas e um aumento na tolerância ao exercício físico.
Além dos benefícios para a saúde, a reabilitação respiratória permite, segundo o comunicado, uma redução nos custos para o doente e para o Estado, dada a menor frequência de consultas e internamentos.
Marta Drummond afirma que a reabilitação pulmonar “é uma componente fundamental no tratamento do doente respiratório”.
A reabilitação respiratória é um dos temas em debate no Congresso de Pneumologia do Norte, que reúne especialistas nacionais e internacionais para debater uma prática médica que é “apontada como uma intervenção de primeira linha no tratamento de doentes com DPOC estável”, explica Marta Drummond.
Lusa