Segundo a Autoridade da Transplantação apenas 10% dos transplantes feitos em Portugal são realizados com recurso a órgãos de dadores vivos, um número baixo em relação à Europa. Porque não há mais transplante de dadores vivos? Transplantação renal de vivo vs de cadáver, são dois temas fortes em debate no IX Congresso Luso Brasileiro de Transplantação, que tem início no próximo dia 2 de Outubro, no Porto Palácio Hotel, no Porto.

O encontro reúne especialistas de todo o mundo para apresentarem e discutirem os problemas que se colocam no dia-a-dia nas diversas áreas da transplantação, sem descurar os avanços científicos mais actuais e os desafios do futuro. Para além dos dadores vivos, vão estar também em cima da mesa temas como o "Transplante renal contra a barreira ABO"; "Utilização clínica de células estaminais"; "Dadores de órgão com critérios expandidos".

Actualmente, Portugal possui uma das maiores taxas de doações a nível mundial: 31 por cada milhão de habitantes. Portugal é ainda líder mundial no transplante de fígado e o segundo país na colheita de órgãos.

Para apresentar o números mais recentes da actividade de trasplantação em Portugal e no Brasil vão estar os Presidentes das Sociedades de Transplantação dos repectivos países, Dr. Fernando Macário e Dr. Ben-Hur Ferraz-Neto.

A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) tem como missão a promoção e divulgação da actividade científica relacionada com a transplantação em Portugal. Reúne pessoas nas mais diversas áreas da transplantação de órgãos sólidos e de medula, estabelece laços com associações congéneres noutros países, patrocina diversas reuniões de carácter científico sendo o ponto alto dessas reuniões os congressos Luso-Brasileiros de Transplantação que se realizam anualmente. Fomenta a investigação científica e a formação na área da transplantação através de diversas bolsas de estudo e prémios.

Programa Completo

2010-10-01