O estudo, levado a cabo durante três anos por várias agências federais, indica que no verão de 2030 vão registar-se mais 11 mil mortes em comparação com os números atuais por causa do "calor extremo", e que em 2100 o número de mortes adicionais devido às altas temperaturas ascenderá a 27 mil, caso não seja feito um esforço "acelerado" para suspender as alterações climáticas.

A Casa Branca apontou o aumento das doenças transmitidas por insetos e a redução do valor nutricional dos alimentos como exemplos de perigos derivados das mudanças climáticas para os seres humanos.

"A necessidade de passar à ação contra as alterações climáticas é muito explícita quando se olha para a saúde pública. Não se trata apenas dos glaciares e dos ursos polares. É sobre a saúde dos nossos filhos", disse, na apresentação do estudo, a administradora da Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, Gina McCarthy.

O relatório aponta a necessidade de ir além dos acordos alcançados em Paris em dezembro do ano passado por quase 200 países em relação à luta contra as alterações climáticos, ao considerar que estes são insuficientes para evitar grande parte das consequências.

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