Em comunicado, o município explica que, "em resultado de uma anormalidade registada nas análises periódicas", no início do verão passado, "em vez de tratar exclusivamente do extermínio da bactéria identificada", a Câmara aproveitou o momento para fazer intervenções de fundo num equipamento que tem já 20 anos.

As obras visaram "colmatar algumas debilidades construtivas e problemas que surgiram com o uso cada vez mais frequente das instalações", tendo sido intervencionados os sistemas de tratamento da água e ar, remodelado o sistema de chuveiros, substituídas madeiras, melhorados pavimentos e feita a desinfeção total de condutas.

A análise positiva de "legionella" foi detetada nas canalizações sanitárias, antes da habitual reabertura no terceiro trimestre do ano, em 2016, mas a autarquia decidiu aproveitar a obrigatoriedade de intervir na instalação para renová-la.

Aquelas piscinas encerram todos os anos durante o verão e reabrem em meados de setembro ou no início de outubro, mas no ano passado não reabriram por causa dessa análise positiva.

A Piscina Municipal de Castro Marim foi concluída em novembro de 1997, com o objetivo de apoiar as escolas do concelho no ensino e desenvolvimento da natação.

A instalação, coberta, tem como base um tanque com 16,6 metros de comprimento e 10 metros de largura, dois balneários masculinos e femininos, balneário para técnicos e sala de espera e receção.

Além da utilização escolar e do público em geral, a piscina conta, ainda, com o funcionamento da Escola de Natação, promovida pela autarquia, e onde se desenvolvem as classes de Adaptação ao Meio Aquático, Aprendizagem e Hidroginástica.