Em comunicado, a autarquia explica que o problema foi identificado em análises de rotina, sendo que "foi confirmada a presença da bactéria 'Legionella spp' no Complexo Desportivo de Arouca" e também no de Escariz, embora nesse apenas "em quantidade residual".

O documento assegura que a estirpe encontrada nesses equipamentos é "muito diferente da detetada em Vila Franca de Xira" [que em novembro do ano passado causou a morte a 12 pessoas e infetou 375] e realça que "dado o seu diminuto grau de perigosidade", a Administração Regional de Saúde sugeriu "apenas a limpeza dos filtros" em ambos os edifícios.

"Todavia, a Câmara Municipal optou por manter os equipamentos encerrados, levando a cabo uma intervenção profunda ao nível da limpeza e desinfeção em todas as tubagens, tanques, filtros, rede de água quente sanitária e condutas de ar, indo além do recomendado", nota o comunicado.

Esses procedimentos estão a ser realizados por uma empresa certificada e, dada a sua "profundidade, complexidade e minúcia", as piscinas manter-se-ão encerradas até que correspondam novamente aos "padrões máximos de qualidade".

Não foi adiantada uma data para reabertura das piscinas ao público, mas a autarquia realça que as intervenções em causa visam "garantir total segurança e qualidade no serviço prestado" por ambos os complexos desportivos, "não havendo razão para qualquer tipo de alarmismo".