A utilização da pílula para minimizar o acne ou os sintomas incomodativos provocados por ciclos menstruais irregulares e/ou dolorosos acarreta mais riscos do que benefícios para quem a toma. O alerta é feito por Wenqian Chen, especialista em Medicina Tradicional Chinesa, que reforça a atuação do comprimido apenas como “máscara”, não tratando realmente nenhuma das condições. A sua adoção, porém, tem-se comprovado diretamente relacionada com o aparecimento de problemas de fígado ou de espessamento do sangue.

Segundo a Agência Europeia do Medicamento, o risco cardíaco, de embolia e de coágulo sanguíneo é duas vezes superior nas mulheres que tomam pílulas de terceira e quarta geração. A conclusão é explicada pelo aumento da espessura sanguínea e propensão coagular que os contracetivos orais provocam, devendo ser evitada a sua prescrição para outras situações que não a de contraceção direta.

“Primeiro que tudo, é importante clarificar que a pílula não é um tratamento. Tomar a pílula para evitar acne ou melhorar as irregularidades menstruais é um erro que pode ter um impacto muito forte e a longo prazo no organismo”, começa por defender a diretora do Centro de Terapias Chinesas (CTC). Por outro lado, e ainda de acordo com a especialista, para além dos enunciados há ainda vários riscos associados à sua toma: varizes, retenção de líquidos, celulite, quistos, cancro, inchaços e menopausa precoce ou até infertilidade.

Do pontos de vista da MTC a causa do acne é calor tóxico interno e para as dores e/ou irregularidades menstruais os órgãos associados são o Baço, Fígado, Coração e regulando estes meridianos através da acupunctura (técnica completamente natural) não precisa de nenhum químico e/ou ervas, a causa desaparece e todos estes sintomas também.

O conselho da Dra. Chen é que mesmo como contracetivo não convém usar a pilula, mas sim métodos mecânicos como preservativo e/ou DIU sem qualquer hormonas ou químicos, para evitar qualquer tipo de doenças não desejadas.