Na altura em que surgem os primeiros sintomas da Doença de Alzheimer, como a perda de memória, a doença poderá já estar instalada há mais de 20 anos.

Por isso, vários estudos têm tentado encontrar mecanismos para identificar precocemente esta patologia neurodegenerativa, na tentativa de reduzir a prevalência dos sintomas.

Um estudo conduzido por John Breitler, da Universidade McGill, nos Estados Unidos, recrutou cerca de 274 pessoas, com uma média de idades de 63 anos, que se encontravam em risco de desenvolver esta doença incurável.

Os investigadores convidaram os participantes a realizarem um teste de identificação de odores com amostras variadas de produtos como gasolina, pastilha elástica e limão. Destes participantes, 100 voluntariaram-se para serem submetidos a punções lombares para medir a quantidade de proteínas associadas à Doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano. Concluiu-se que os participantes com mais dificuldades em identificar odores foram os que evidenciaram mais marcadores biológicos da doença.

"Esta é a primeira vez que alguém conseguiu demonstrar claramente que a perda da capacidade de identificar odores pode estar relacionada com os marcadores biológicos que indicam o avanço da doença", comentou Marie-Elyse Lafaille-Magnan, primeira autora, numa nota apensa ao estudo.

"Isto faz sentido porque sabe-se que o bulbo olfatório (envolvido no sentido do olfato) e o córtex entorrinal (envolvido na memória e em nomear os odores) estão entre as primeiras estruturas cerebrais a serem afetadas pela doença", disse ainda.

Veja ainda: 12 sinais de alerta da Doença de Alzheimer

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