"É nossa pretensão que as obras ainda se iniciem até ao verão e que possam estar concluídas durante o primeiro trimestre de 2018", referiu o autarca no final da reunião do executivo realizada esta manhã e durante a qual foi aprovada por unanimidade abertura do concurso público. Segundo o governante, a obra tem enquadramento no Portugal 2020 e já foi candidatada ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), estando o procedimento para a respetiva aprovação na fase final de conclusão.

Lembrando que a realização da obra foi definida juntamente com a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, o autarca explicou que os trabalhos permitirão "requalificar integralmente" o centro de saúde desta vila do distrito de Castelo Branco.

A criação de uma nova valência ligada à fisioterapia, a melhoria das condições de conforto para utentes e funcionários, bem como a melhoria das condições funcionais do edifício estão igualmente previstas.

O projeto inclui uma "intervenção profunda" ao nível das telecomunicações e dos sistemas de aquecimento e arrefecimento desta unidade de saúde, onde também será colocado um elevador de apoio.

Durante a reunião de hoje, o executivo também aprovou por maioria a atribuição de um apoio ao investimento no valor de 100 mil euros atribuído ao lar D. Bárbara Tavares da Silva.

O pedido de apoio foi justificado com a obras que a instituição pretende levar a cabo em duas valências, mas tal levantou muitas dúvidas aos vereadores do Movimento Juntos Por Penamacor, Vítor Gabriel e Pedro Folgado. Os vereadores consideram que o pedido estava mal fundamentado, com discrepâncias de valores, além de não ser acompanhado de um plano rigoroso do investimento e respetivo mapa previsional.

Depois de terem chegado a propor que a votação do ponto fosse adiada de modo a que as dúvidas pudessem ser esclarecidas - o que não foi aceite pelo presidente da autarquia -, os vereadores da oposição acabaram por votar contra. Em declaração de voto, sublinharam que não está em causa a "importância e relevância social" da instituição, mas a forma como a proposta foi apresentada, sem cumprir os "requisitos regulamentares e de transparência exigíveis".