2 de julho de 2013 - 15h44
O secretário-geral do PCP reiterou hoje a necessidade da defesa do Sistema Nacional de Saúde (SNS) como um direito e não um encargo, no final de uma reunião com o bastonário da Ordem dos Médicos
“Mais uma vez se confirma a necessidade da defesa do SNS como um direito e não como uma obrigação, um encargo ou uma despesa, como este governo tenta fazer crer. É preciso defender o SNS”, afirmou Jerónimo de Sousa esta terça-feira em Lisboa à Lusa, no final de uma reunião na Ordem dos Médicos.
A reunião foi pedida pelo PCP, “no decorrer dos problemas que ocorrem no setor da saúde”.
O dirigente comunista reiterou que o PCP considera “fundamental a defesa dos serviços públicos, e particularmente do SNS”.
Na reunião de hoje com o bastonário, a delegação comunista, referiu Jerónimo de Sousa, verificou “convergência de muitos pontos de vista em relação às ameaças que decorrem para o SNS, um processo paulatinamente destrutivo, com o Estado a tentar desresponsabilizar-se, e com a situação dos profissionais de saúde a agravar-se claramente”.
“Mas, particularmente, tendo em conta a realidade económica e social, também comungamos da preocupação em relação aos doentes, particularmente os mais desfavorecidos, que começam a ter dificuldades em exercitar esse direito à Saúde”, disse.
O PCP alerta que “esta política [levada a cabo pelo governo PSD/CDS-PP] pode levar à destruição do que foi uma espantosa realização do país, por parte dos profissionais, que construíram o SNS e que também estão a ser atingidos por esta política”.
Lusa