O implante foi realizado pelos médicos Luís Elvas e José Nascimento e marca uma nova etapa no tratamento das arritmias cardíacas, já que ao contrário do pacemaker convencional, este novo dispositivo é implantado diretamente no coração através de um procedimento minimamente invasivo, sem necessidade de colocação de elétrodos, os quais são os principais responsáveis pelas complicações a longo prazo.

A nova cápsula cardíaca é colocada no coração através de um cateter inserido na veia femoral. Uma vez colocado, o mini dispositivo fica preso à parede do coração, podendo ser reposicionado, caso seja necessário. Seguro às paredes do coração através de pequenos ganchos, este mini dispositivo cardíaco fornece impulsos elétricos que estabelecem o ritmo cardíaco através de um pequeno elétrodo colocado na sua extremidade.

Apesar do seu tamanho reduzido, o novo dispositivo tem uma bateria que dura, em média, dez anos. O dispositivo responde aos níveis de atividade do doente, ajustando-se automaticamente a cada pessoa, permitindo ainda que os seus portadores tenham acesso aos meios de diagnóstico mais avançados, uma vez que é compatível com ressonância magnética.

A colocação de um pacemaker é o método mais utilizado para o tratamento da bradicardia, uma perturbação do ritmo cardíaco caraterizada por um batimento lento. Estima-se que exista mais de um milhão de pessoas portadoras de pacemakers em todo o mundo.

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