Segundo um relatório publicado pela Agência de Gestão de Incêndios e Desastres, entre 03 e 09 de agosto, um total de 11.219 cidadãos japoneses foi enviado para centros médicos devido a insolação ou desidratação, dos quais 32 morreram antes de chegarem a ser hospitalizados.

Esta é a segunda semana consecutiva em que o número de pessoas com sintomas relacionados com as temperaturas elevadas ultrapassa a barreira dos 10.000, e a quarta vez que excede esse número – tinha-o ultrapassado em duas ocasiões em 2013 – desde que foi iniciada a recolha destes dados em 2008.

Do total, 331 indivíduos necessitaram de internamento por mais de três semanas, enquanto 3.861 necessitaram de hospitalização por menos tempo, refere o documento.

Aproximadamente metade dos casos corresponde a pessoas com mais de 65 anos.

A forte onda de calor que continua a afetar o país asiático deixou na semana passada temperaturas superiores a 35 graus e um nível de humidade de mais de 65% em Tóquio e noutras zonas do país.

A área metropolitana da capital nipónica foi a que registou um maior número de emergências devido ao calor, com 971 casos, seguida da prefeitura de Osaka, com 911, e a de Aichi, com 749, ambas no centro do Japão.