O apelo foi lançado no final de uma reunião em Genebra, reunindo mais de 50 países doadores e organizações humanitárias.

Do valor pedido, 322,7 milhões são solicitados pela própria OMS, que visa ajudar mais de 21 milhões de pessoas nestes quatro países, mulheres e crianças na maioria. O restante destina-se para o setor de saúde de outras agências da ONU.

De acordo com Bruce Aylward, chefe de operações de emergência da OMS, o mundo enfrenta neste momento "um número sem precedentes de emergências humanitárias".

Mais de metade dos fundos solicitados são para a Síria, ou 687 milhões de dólares. Segundo a organização, 12,2 milhões de pessoas precisam de ajuda médica neste país devastado por mais de três anos de guerra civil. De acordo coma Elizabeth Hoff, representante da OMS na Síria, doenças como a hepatite A e a febre tifoide estão em ascensão neste país por causa da falta de água potável.

Cerca de 218,7 milhões de dólares destinam-se ao Iraque. Neste país, 5,2 milhões de pessoas precisam de ajuda. O Iraque abriga ainda mais de 235.000 refugiados sírios.

Para o Sudão do Sul, devastado por uma crise interna há um ano, o pedido da OMS ascende aos 90 milhões. Pelo menos 3,35 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária imediata.

Para a República Centro-Africana, a OMS pede 48 milhões de dólares para ajudar 1,47 milhões de pessoas.