Este departamento passa agora, e durante quatro anos, a designar-se centro colaborativo da OMS para a nutrição e obesidade infantil.

No âmbito deste acordo estão previstas “ações de divulgação de resultados nesta área, a organização de eventos técnico-científicos relacionados com a obesidade infantil, o apoio na identificação e divulgação de boas práticas a nível nacional, com vista à prevenção da obesidade infantil e à promoção do envelhecimento saudável ativo”.

“Contribuir para o trabalho na OMS ao nível da monitorização da ingestão dietética e da composição de alimentos, em particular ao nível da quantidade de sal, gordura trans e teor de iodo presentes nos alimentos é outra das áreas de colaboração previstas”, segundo este organismo.

Para o presidente do INSA, Fernando de Almeida, esta colaboração com a OMS “é uma distinção que vem dar justo reconhecimento ao bom trabalho que o Instituto vem realizando nesta importante área”.

“Tendo em conta que a OMS apenas indica para seus centros colaborativos serviços e instituições com créditos absolutamente inquestionáveis e firmados, Portugal e o Ministério da Saúde estão assim na primeira linha de análise de um dos principais problemas de saúde pública a nível mundial”, acrescentou.

Em Portugal, um terço das crianças com idades compreendidas entre sete e os nove anos apresentam excesso de peso, sendo 11 por cento obesas.