No total, pelo menos 14 pessoas morreram e outras 138 foram infetadas na Coreia do Sul pelo coronavírus MERS desde o primeiro diagnóstico, realizado a 20 de maio, num homem que tinha estado na Arábia Saudita e em outros países do Golfo Pérsico.

Esta reunião do comité de emergência foi convocada na sexta-feira pela diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Será o nono encontro deste grupo de especialistas – localizados em distintas partes do mundo e que comunicam através de teleconferência – que será dedicado ao MERS.

A maioria das reuniões abordou a presença da Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Arábia Saudita, onde mais de 950 pessoas foram contaminadas e 412 morreram desde 2012.

Os peritos do comité vão avaliar as novas informações que possam ter surgido sobre as características epidemiológicas da síndrome.

Segundo confirmou uma missão especial enviada pela OMS à Coreia do Sul, o vírus não sofreu mutações genéticas. A mesma missão constatou que o padrão de contágio é igual ao que foi observado no Médio Oriente.

O MERS é um vírus mais mortal, mas menos contagioso, do que o responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS, na sigla em inglês) que, em 2003, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.

O vírus da MERS provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, vacina ou tratamento para o vírus.

A doença regista uma taxa de mortalidade de cerca de 35%, de acordo com a OMS.