15 de julho de 2014 - 07h00

Oito distritos do continente estão hoje sob aviso amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de quatro, devido à previsão de tempo quente, informou o Instituto do Mar e da Atmosfera.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Setúbal, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar sob aviso amarelo entre as 10:00 de hoje e as 22:00 de quarta-feira devido à previsão de persistência de valores elevados das temperaturas máximas.

O aviso amarelo implica uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo, apresentando-se muito nublado e com neblina ou nevoeiro no litoral entre o Cabo Raso e a Foz do Douro até final da manhã, vento fraco, soprando moderado de noroeste no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro, em especial durante a tarde e pequena subida de temperatura.

Por causa do tempo quente, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu um aviso à população sobre os riscos do calor, em particular nos distritos do interior, onde estão previstas temperaturas máximas acima dos 35 graus Celsius.

A ANPC recomenda aos grupos populacionais mais vulneráveis (idosos e crianças, sem-abrigo e pessoas com problemas cardiorrespiratório) que adotem medidas como: beber mais água, evitar o consumo de álcool, evitar atividades que exijam grande esforço físico, evitar exposição solar direta entre as 11:00 e as 17:00 horas, usar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e viajar de carro nas horas de menor calor.

A Proteção Civil salienta ainda que existirão condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais e aumentou o nível de prontidão do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS) para os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro, entre as 08:00 de 15 de julho e as 08:00 de 17 de julho.

A Proteção Civil recorda que é proibido fazer queimadas ou fogueiras, queimar mato, fumar ou fazer lume em espaços florestais e fumigar apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.

Por Lusa