20 de fevereiro de 2013 - 10h45
Uma pessoa infetada com uma nova doença respiratória semelhante ao vírus da síndrome respiratória aguda grave morreu no domingo no Reino Unido, elevando para seis o número total de vítimas mortais desde que o coronavírus foi descoberto em setembro. 
A morte foi hoje confirmada por fonte do Hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, escreve a BBC.
Há, no total, 12 casos de pessoas diagnosticas com o vírus, seis perderam a vida. 
A ameaça para a população mundial encontra-se num nível baixo, ainda que o vírus já tenha dado sinais de ser transmissível entre humanos. 
Três membros da mesma família foram hospitalizados no Reino Unido com a presença do vírus, assim como uma quarta pessoa, um homem que viajou para o Qatar e que também está a receber tratamento nas ilhas britânicas.
Pensa-se que no caso da família infetada tenha sido um dos membros o transmissor do vírus já que viajou para o Médio Oriente nos últimos meses, zonas do mundo onde aparentemente estiveram todos os outros indivíduos infetados, indica a estação britânica.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, há cinco casos confirmados na Arábia Saudita, três resultaram em morte; dois na Jordânia, ambos perderam a vida; no Reino Unido foram diagnosticados quatro casos e há agora registo de uma morte; na Alemanha um homem que viajou para o Qatar também foi diagnosticado com o vírus.
A infeção provoca pneumonia e insuficiência renal.
A origem do vírus é ainda desconhecida, assim como o veículo de transmissão. O vírus é similar à síndrome respiratória aguda grave (SARS) que atingiu o sudoeste asiático e matou 800 pessoas em 2002 e 2003.
Nuno de Noronha