O anúncio do lançamento do Sistema Integrado de Acesso a Medicamentos (Siamed) foi feito pelo ministro da Saúde, Henry Ventura, e acontece quando os venezuelanos se queixam de dificuldades na compra de medicamentos, principalmente os de utilização diária obrigatória.

Segundo Henry Ventura trata-se de um sistema de distribuição direta que dará prioridade aos pacientes com doenças crónicas, devendo cada utente inscrever-se no sistema, solicitar os medicamentos e indicar a farmácia da sua preferência, onde posteriormente estarão disponíveis.

"Este é um sistema que garantirá que a distribuição seja equitativa e permitirá acabar com o açambarcamento de medicamentos, o contrabando e a especulação", explicou o governante.

Segundo aquele responsável, com o Siamed os pacientes deixarão de ter de andar de farmácia em farmácia para conseguir os medicamentos.

Numa primeira etapa vão ser considerados prioritários os medicamentos para doenças cardiovasculares, para doenças endócrino-metabólicas e neurológicas.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos venezuelanos de dificuldades para conseguir medicamentos para vários tipos de doenças entre elas a hipertensão e a diabetes.

Diariamente as farmácias registam grandes filas de clientes à procura de medicamentos que, para serem conseguidos têm, muitas vezes, de dar prioridade ao princípio ativo em vez da marca do fabricante.