O novo mini adesivo distingue-se das restantes contraceções transdérmicas adesivas por ser uma contraceção de baixa dosagem e por ser o primeiro adesivo transparente disponível no mercado, o que o torna esteticamente mais apelativo para as mulheres que o usam, para além de ser mais fino e discreto.

“O adesivo é o contracetivo ideal para quem não gosta de tomar a pílula diariamente e prefere fazer uma troca semanal de contraceção ou que não têm horários regulares, que pode em algumas mulheres evitar o esquecimento, aumentando a eficácia da contraceção. O mini adesivo contracetivo pode ser uma excelente alternativa a considerar a mulheres que não o usavam adesivos contracetivos por ser inestético” avança Fátima Palma, especialista em ginecologia e obstetrícia.

Vários especialistas nacionais e internacionais estiveram reunidos a debater as novas alternativas existentes na área da contraceção e as vantagens da sua utilização de forma a ir ao encontro do estilo de vida das mulheres nos dias de hoje.

O adesivo contracetivo é um método de contraceção constituído por um fino adesivo que se aplica sobre a pele, transferindo diariamente, através da pele para a via sanguínea as hormonas que inibem a libertação do óvulo.

Há mais de 10 anos que não existia uma inovação na área dos adesivos contracetivos transdérmicos. Este novo mini adesivo materializa essa inovação e distingue-se pelas seguintes características:

• Contracepção de baixa dosagem de estradiol combinado com Gestodeno, que se traduz em menores efeitos adversos, boa tolerância e boa estabilização do endométrio, comparativamente com outros adesivos contracetivos;
• Adesivo transparente, fácil de aplicar dada a sua adesividade, o que o torna esteticamente mais atractivo, mais discreto e eficaz.
• Bastante mais pequeno (3,7 cm diâmetro), mais fino e menos intrusivo;
• Contém um progestativo consagrado, que alia uma alta eficácia e um bom perfil metabólico;
• Aplicação de adesivo semanal, durante três semanas consecutivas, seguindo-se de uma de pausa;
• É uma inovação pela qual todas as mulheres poderão optar;
• Um estudo recente indica que comparativamente a outros adesivos, este adesivo consegue um melhor controlo hemorrágico.

Segundo o estudo Avaliação das Práticas Contracetivas das Mulheres em Portugal 2015, que avaliou os hábitos de contraceção das mulheres em Portugal, as mulheres continuam a preferir a contraceção hormonal combinada. Na contraceção transdérmica, enquanto em 2005 a utilização era apenas de cinco mulheres em cada cem, este cresceu para as 30 mulheres em cada cem, em 2015. Este estudo mostra também que o adesivo é um dos métodos que tem um dos maiores índices de confiabilidade das mulheres, que chegaram aos 57,8%, ficando até acimada pílula.