O método consiste num aerossol que se usa como um inalador normal, através do qual entram no corpo nanocápsulas inteligentes capazes de levar o medicamento diretamente às células dos tumores.

Pensado especialmente para casos de cancro do pulmão, consegue reduzir os efeitos tóxicos do tratamento, sem reações adversas com o tecido do pulmão.

A equipa de investigadores do departamento de Engenharia Química Eva Martín del Valle afirmou hoje, em comunicado, que se trata de "abolir a dependência do paciente que está durante duas horas a fazer quimioterapia dentro de uma sala".

O projeto permitiu também reduzir a quantidade de fármaco que o paciente recebe, usada de forma mais certeira. "Praticamente 80% do fármaco administrado não é utilizado, tem que ser metabolizado ou expulso do organismo", afirmam.

A equipa, que tem um financiamento de 120 mil euros para os próximos três anos garantido por uma fundação espanhola, conta que em dois anos, ou menos, possa começar a fazer testes em ratos de laboratório.

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