"Quando chegámos ao Governo fomos confrontados com esta situação de um centro de saúde sem nenhumas condições e, desde a primeira hora, ficámos convencidos que era uma prioridade", disse o governante.

O secretário de estado da Saúde falava após a assinatura do protocolo para a construção do novo centro de saúde da Baixa da Banheira, entre a Câmara Municipal da Moita e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

A nova unidade de saúde vai ser construída num terreno cedido, em direito de superfície, pela Câmara Municipal da Moita, localizado na zona sul da Baixa da Banheira.

Manuel Delgado referiu que se trata de uma obra importante, defendendo a aposta nos cuidados de saúde primários. "Vamos fazer ainda alguns hospitais, como o caso do Seixal, mas já de maneira diferente. Tem que se avançar para um modelo mais centrado na comunidade e nas pessoas, com apoio domiciliário, teleconsulta, que são essenciais. Os hospitais devem dar outro tipo de resposta", defendeu.

O presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia (CDU), referiu que a concretização do acordo era uma aspiração já antiga, salientando que o atual centro de saúde "não têm condições". "Há mais de um ano iniciámos conversas e pela primeira vez estão a ser dados os passos necessários. Espero que em pouco mais de um ano seja uma realidade o novo centro de saúde. Agora vamos precisar de profissionais porque continuamos com milhares sem médico de família e sem consultas e é preciso encontrar uma solução ainda antes do novo centro de saúde", alertou.

Rosa de Matos, da ARLSVT, afirmou que acredita que o novo centro de saúde vai dar melhores condições a utentes e profissionais, ajudando a captar mais médicos.

O novo centro de saúde da Baixa da Banheira, no concelho da Moita, deverá estar concluído em 2018.