Desde o último balanço da OMS, publicado em 20 de dezembro, foram registados mais 145 mortos e identificados 309 novos casos de infeção.

No total, o vírus do Ébola matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo.

A Serra Leoa, que contabiliza atualmente o maior número de casos, registava a 20 de dezembro 8.939 casos (o anterior balanço dava conta de 8.759) e 2.556 mortos (contra os anteriores 2.477).

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afetado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar.

A 18 de dezembro, a Libéria contabilizava 7.830 casos e 3.376 vítimas mortais.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram em dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.586 mortos, em 2.571 casos identificados.

A par dos três países mais afetados, o balanço de vítimas mortais manteve-se inalterado: seis no Mali, uma nos Estados Unidos e oito na Nigéria.

No Senegal e em Espanha, países que registaram, respetivamente, apenas um caso e que foram declarados como livres do vírus do Ébola, não foram verificadas vítimas mortais.

A OMS indicou ainda que, ao longo do atual surto, os profissionais de saúde também foram afetados pela doença.

Segundo dados recolhidos até 14 de dezembro, 649 profissionais de saúde foram infetados com o vírus, dos quais 365 morreram.

O atual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976.

A OMS decretou, a 08 de agosto, o estado de emergência de saúde pública.