No sentido de curar a tosse crónica, um grupo de investigadores da Universidade de Hull, no Reino Unido, descobriu uma molécula na superfície das células nervosas, a TRPV1, que provoca ataques de tosse quando algo irrita a garganta. A partir desta descoberta, apresentada publicamente no congresso da British Society of Edinburgh em 2009, este grupo pretende criar novos e mais eficazes fármacos antitússicos. Alguns desses medicamentos já foram introduzidos no mercado e outros estão a ser testados.

Para além disso, especialistas da Escola de Medicina de Virginia Oriental, em Norfolk, nos Estados Unidos da América, começaram a testar com sucesso, sensivelmente na mesma altura, o uso de injeções de botox nos músculos circundantes das cordas vocais para tratar o problema. As avaliações feitas demonstraram que esta terapêutica ajuda a aliviar os pacientes que não haviam reagido a outros tratamentos.

De acordo com dados do Target Group Index (TGI) Portugal, divulgados em setembro 2008, dos últimos que se conhecem, cerca de 31% dos portugueses com idades entre os 15 e os 64 anos residentes em Portugal Continental assumiu ter recorrido a xaropes para a tosse e a pastilhas para a garganta no período de 12 meses que antecedeu a realização do inquérito. 34% das mulheres confessou ter tomado este tipo de medicamento, contra 27% de homens.