Mário Jorge Neves, dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) que, juntamente com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), convocou a greve destes profissionais, a decorrer desde as 00:00, falava aos jornalistas junto ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Tal como o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, o dirigente da FNAM sublinhou a “forte adesão” dos médicos à greve, que se expressa em vários casos pelo encerramento total das salas e o adiamento de consultas.

Segundo Mário Jorge Neves, os próximos passos do processo reivindicativo dos médicos vai ser definido ainda hoje, numa reunião entre os promotores da greve que irão ainda fazer um balanço do protesto.

A definição dos próximos passos destes sindicais vai acontecer num pressuposto: “Não desistiremos de lutar pela dignidade dos médicos”, disse o dirigente da FNAM.