Joaquim Grave Ramalho é o novo presidente do conselho de administração do CHA, que integra os vogais executivos Helena Leitão, Maria Teresa Luciano, Carlos Rosário dos Santos (na qualidade de diretor clínico) e Nuno Murcho, na qualidade de enfermeiro diretor.

Até à sua nomeação para o CHA, Joaquim Grave Ramalho assegurava a função de diretor do Departamento de Contratualização da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

A sua equipa vai substituir a administração presidida desde julho de 2013 por Pedro Nunes, antigo bastonário da Ordem dos Médicos.

Durante a manhã, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) vai reunir-se com o ministro Adalberto Campos Fernandes para “refletir e definir soluções reais para o setor da saúde na região”.

Em comunicado, a AMAL diz pretender que o ministro da Saúde fique a conhecer de perto “a realidade local e as limitações que se colocam aos serviços de saúde do CHA mediante o olhar dos autarcas algarvios, depois de ter afirmado durante a audição da Comissão do Orçamento de Estado que ‘o Algarve é uma história de insucesso’ nesta área”.

O Centro Hospitalar do Algarve é responsável pela gestão dos hospitais de Faro, Lagos e Portimão.

A criação do centro como agregador das unidades foi promulgada por decreto-lei a 01 de julho de 2013, tendo como justificação a “otimização dos recursos e a consequente melhoria dos cuidados de saúde à população".

Confrontado com notícias publicadas em fevereiro pelo jornal Público que davam conta de que estaria em curso a preparação da dissolução do CHA e a criação de duas Unidades Locais de Saúde, o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve disse não ter conhecimento dessas intenções.

"Nada foi orientado no sentido de dizer que haveria um novo figurino em termos de criação de novas entidades ou outro tipo de circunstâncias que não fosse formar-se um novo conselho [de administração] para o CHA e manter aquilo que existe", declarou, João Moura Reis.

O responsável acrescentou que existe uma "sintonia bastante grande" entre a Administração Regional de Saúde e o Ministério da Saúde para resolver os problemas que se têm verificado na prestação de cuidados na região.