Gurbanguly Berdymukhamedow, o presidente do Turquemenistão, baniu a venda de todos os produtos de tabaco no país no início deste ano através de um decreto-lei que promete mão pesada a todos os infratores.
Quem desobedecer às ordens do responsável máximo do regime de Asgabate, capital do país, incorre em uma multa de dez salários mínimos: cerca de 1570 euros - essa é a coima mínima.
Depois da medida ser tornada pública, o governo mostrou na televisão nacional milhares de maços de cigarros a serem incinerados.
Entretanto, o mercado informal não para de crescer, escrevem os média estrangeiros. Um maço de tabaco contrabandeado pode custar mais de dez euros.
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Atadurdy Osmanov, responsável pelo Serviço para a Proteção da Saúde, foi afastado do cargo no início do ano, pelo presidente, por não ter feito o suficiente para encorajar a população a deixar de fumar.
Os meios de comunicação social são controlados pelo governo neste país de pouco mais de 5 milhões de habitantes.
O Turquemenistão, um país localizado na Ásia Central, é considerado pela organização Repórteres Sem Fronteiras como o terceiro pior a nível de liberdade de imprensa.
Em 2004, o Butão foi o primeiro país no mundo a proibir a venda de tabaco. No entanto, o contrabando vindo da Índia tem impedido que a medida restritiva e autoritária tenha efeitos benéficos.
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