A sombra da Lua sobre a Terra, ou seja a região onde o eclipse é total, vai percorrer uma trajetória do Oceano Pacífico ao Atlântico, atravessando os Estados Unidos no sentido noroeste a sudeste, da costa do Oregon à costa da Carolina do Sul. Neste percurso, o fenómeno será total e visível a 100%.

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, em Portugal, o eclipse é visível quando o sol já se encontra próximo do ocaso, altura em que as imagens dos astros apresentam más condições de observação. Por isso, o fenómeno será apenas parcial e pouco percetível.

Ainda assim, em Lisboa o eclipse será visível a partir das 19h46, com 19% da superfície do Sol encoberta; dois minutos depois, a Madeira já vê 33% da superfície encoberta. Por motivos geográficos, o arquipélago dos Açores vai ser o primeiro a ver o eclipse e aquele onde se verá o fenómeno durará mais tempo: a partir das 18h40, o Sol ficará com 28% da superfície encoberta.

"Seja cuidadoso, certifique-se que conhece todos os perigos e as formas seguras de observar o sol e informe, ajude, quem não sabe", alerta em nota o Observatório Astronómico de Lisboa.

A Agência Espacial Norte-Americana vai transmitir em direto o fenómeno a partir de "pontos de vista únicos do solo, de balões de altitude, aeronaves e também a partir da Estação Espacial Internacional", lê-se no seu website.

Através da aplicação da NASA para iOS ou Android, ou ainda nas redes sociais da agência, vai ser possível acompanhar o fenómeno.

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