Nascida em 29 de novembro de 1899, Morano é a segunda mulher mais velha do mundo, atrás da norte-americana Susannah Mushatt Jones, nascida quatro anos antes, segundo o jornal La Stampa.

Os genes têm algo a ver com sua longevidade: a sua mãe morreu aos 91 anos e uma das suas irmãs aos 107. O seu ADN está a ser estudado na Universidade de Harvard.

De carácter enérgico, mora sozinha num apartamento de duas assoalhadas e só aceitou ser ajudada no ano passado.

Em 1938, divorciou-se do seu marido, que lhe batia, logo depois de perder um bebé de sete meses.

Foi assim que, com 39 anos, numa época em que não existia divórcio, decidiu viver sozinha "porque não queria depender de ninguém", explicou ao The New York Times.

Até os 75 anos, foi operária no setor têxtil e viveu quase toda a vida na pequena localidade de Verbania, em Piemonte.

Aos 20 anos, quando tinha anemia, um médico recomendou que comesse dois ovos crus e um cozido pela manhã, um conselho que seguiu até os 110 anos.