Ana-Alecia Ayala ficou conhecida por partilhar um vídeo (em baixo), no qual dança ao mesmo tempo em que lhe é administrada quimioterapia intravenosa. Ao lado, a amiga e companheira de tratamentos, Danielle Andrus.

Mais de nove milhões de pessoas viram e muitas partilharam o vídeo de Ana-Alecia Ayala publicado nas redes sociais em outubro.

"Quem é que diz que o cancro e a quimioterapia têm que nos entristecer? Nós é que rimos por último!, escreveu Ana-Alecia Ayala no Instagram depois das muitas reações ao vídeo publicadas nas redes.

A sua intenção, disse inúmeras vezes, era mostrar ao mundo que "dançar e rir" são o melhor remédio. "Também quero incentivar outros pacientes de cancro a saírem das suas zonas de conforto e a serem brincalhões, a fazerem uma festa, a estarem presentes no momento e divertirem-se", explicou ao canal local de notícias KVUE.

Depois da morte de Ana-Alecia Ayala, multiplicam-se nas redes sociais as frases de homenagem e pesar, muitas com a hashtag #anastrong.

A norte-americana deixou uma filha de três anos e nunca escondeu que a parte mais dura do tratamento era estar longe da menina.

Ana-Alecia morreu rodeada de familiares e amigos. Tinha um tumor raro no útero, um sarcoma. A doença foi-lhe diagnosticada em 2015, mas metastizou para os ovários e estômago.