Ao receber as ofertas, o diretor clínico do hospital militar de Bissau, Augusto Mendes, sublinhou que o oxigénio e os materiais doados pela Ecomib vão ajudar a "resolver os problemas e carências" no bloco operatório do hospital militar, que, além dos soldados, também presta assistência à população civil.

A falta do oxigénio é recorrente nos hospitais guineenses, ao ponto de no passado mês de agosto, ter sido o chefe de Estado, José Mário Vaz, a comprar algumas garrafas para o hospital Simão Mendes, principal centro médico do país.

O chefe da brigada médica da Ecomib, Alassane Sow, prometeu continuar com os apoios ao sistema da saúde pública da Guiné-Bissau, através de ofertas de equipamentos e medicamentos, bem como no domínio da capacitação do pessoal médico.

A Ecomib foi instalada na Guiné-Bissau, na sequência do golpe de Estado de abril de 2012, com a missão de garantir a estabilização do país lusófono, dando proteção direta às instituições e as principais dirigentes.

A força, integrada por cerca de 700 elementos, entre polícias e militares, é constituída por agentes do Senegal, Burkina-Faso, Nigeria e Togo.

O mandato da Ecomib que devia terminar em 2015, foi prolongado para até março de 2016, segundo a decisão dos chefes de Estado da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental).