“É preciso tranquilizar os portugueses. Felizmente a realidade vai-se sobrepor às previsões. No fim do ano os portugueses vão poder respirar com tranquilidade”, afirmou o ministro, no Porto, onde assinou um memorando de entendimento com a autarquia com vista à construção de uma nova Unidade de Saúde em Ramalde.

Questionado pelos jornalistas sobre o pedido do Fundo Monetário Internacional sobre contenção dos gastos na saúde, Adalberto Campos Fernandes chamou a atenção para a informação, divulgada hoje pelo ministro das Finanças, sobre “a execução orçamental em termos reais” e assegurou existir um “cumprimento rigoroso dos compromissos” no setor.

O ministro das Finanças defendeu hoje que a execução orçamental de 2016 está "no bom caminho", havendo uma "redução muito significativa" do défice face ao ano anterior, o que constitui um fator de credibilidade da economia portuguesa.

O ministro da Saúde foi também questionado sobre o pedido de demissão do presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), tendo referido que tal se deveu a “razões pessoais e familiares”.

“Acho que não deve haver nenhum dramatismo quando algum dirigente pede para sair por razões que são atendíveis do ponto de vista pessoal e familiar”, disse.

“Não devemos fazer disto um caso porque não há caso nenhum”, acrescentou, garantindo ter “todo o gosto em responder às explicações que lhe forem pedidas sobre o assunto”.

O presidente do IPST negou na quinta-feira que o seu pedido de demissão se deva à orientação para a dádiva de sangue por homossexuais masculinos, alegando razões “pessoais e familiares” para a saída.