“Chegou-se a acordo o que quer dizer aquilo que tínhamos dito que estávamos disponíveis para negociar, e que era algo que entendemos que é absolutamente justo, que é o facto de equipararmos as remunerações no acesso entre enfermeiros contratados por contrato individual de trabalho e [os enfermeiros] em funções públicas”, afirmou o ministro à margem de uma visita a uma Unidade de Saúde Familiar no Porto.

O governante explicou que a harmonização implicará a revisão dos vencimentos de 11 mil enfermeiros “no sentido da equiparação ao valor mínimo”, já a partir do próximo mês.

Esta medida, que levou os sindicados “a desconvocar as greves”, terá um custo “significativo” de “cerca de 11 milhões de euros, assinalou Paulo Macedo.

O ministro da Saúde lembrou estar “em negociações há mais de um ano relativamente a um conjunto de pontos”.

“Há uns meses estabeleceu-se quais os pontos a discutir, há pontos onde não chegamos a acordo, há outros onde não chegamos a acordo”, disse.