Segundo um despacho publicado esta sexta-feira (22.07) em Diário da República, esta classificação visa “retomar e dar um novo impulso ao processo de reconhecimento pelo Ministério da Saúde” dos centros de referência.

Criados pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi já nos últimos dias do seu mandato que foram conhecidos os primeiros centros de referência, criados para as áreas da epilepsia refratária, da onco–oftalmologia, da paramiloidose familiar, do transplante pulmonar, do transplante do pâncreas e do transplante hepático.

A 11 de março, foram anunciadas mais 13 áreas prioritárias, para as quais foi reconhecido um alargado número de instituições como centros de referência, seguindo assim a proposta da Comissão para o reconhecimento de Centros de Referência.

Estas áreas foram a cardiologia de intervenção estrutural, cardiopatias congénitas, doenças hereditárias do metabolismo, epilepsia refratária, oncologia de adultos-cancro do esófago, oncologia de adultos - cancro do testículo, oncologia de adultos - sarcomas das partes moles e ósseos, oncologia de adultos - cancro do reto, oncologia de adultos - cancro hepatobilio-pancreático, oncologia pediátrica, transplantação renal pediátrica, transplante de coração, transplante rim–adultos.

No despacho hoje publicado, são indicados os centros de referência para as áreas de oncologia de adultos (cancro do reto, cancro hepatobilio/pancreático e cancro do esófago), doenças hereditárias do metabolismo, transplante de rim e de coração (adultos).

Na área de oncologia de adultos (cancro do Reto) foram reconhecidos o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, o Hospital Garcia de Orta e o Hospital de Santarém.

Para o cancro hepatobilio/pancreático, em adultos, foi reconhecido o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, a Sociedade Gestora do Hospital de Loures (Hospital Beatriz Ângelo) e o Centro Hospitalar de Leiria.

O cancro do esófago passa a ter também como centro de referência o Centro Hospitalar do Porto, enquanto na área de doenças hereditárias do metabolismo foi reconhecido o Centro Hospitalar de Lisboa Central.

Na área do transplante de Rim (adultos), passa a ser centro de referência o Centro Hospitalar de Lisboa Norte e, no transplante de coração, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, o Centro Hospitalar de São João e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.