O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional de Médicos (FNAM) tinham anunciado, no dia 11 de agosto, que estaria em cima da mesa uma greve de dois dias em outubro, após a eleições autárquicas, caso a nova proposta negocial não tivesse em conta o que é exigido por estas estruturas sindicais.

A diminuição das 18 para as 12 horas de trabalho no serviço de urgência é uma das reivindicações destes sindicatos.

Os médicos defendem que com essa medida será possível haver mais médicos para cirurgias programadas, o que diminuirá as listas de espera, aumentando o número de consultas e melhorando o acompanhamento dos doentes internados.

A diminuição das listas de utentes a cargo dos médicos de família também iria permitir que os clínicos "dediquem mais tempo para os seus utentes, que assim terão uma melhor garantia de acesso", defendia o dirigente da FNAM, Mário Jorge Neves.