O Presidente da Associação de Escolas, Alcino Cruz, diz que é "prática corrente" em várias escolas de todo o país os clínicos passarem atestados sem ver os alunos.

Ao jornal, a tutela garante que a legislação vai mudar e as regras vão ficar mais apertadas para médicos, escolas e alunos. De acordo com o Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT), a partir de 2017, os médicos passam a emitir um atestado em formato eletrónico diretamente para o Ministério da Saúde que depois remete o mesmo documento para o IMT.

Até agora, algumas escolas de condução fechavam "acordos" com clínicos para a obtenção dos atestados médicos. Os atestados chegavam às escolas assinados, mas em branco: os alunos e funcionários preenchiam o resto.

Ao referido jornal, uma aluna de Braga de 23 anos diz que lhe entregaram em mãos na escola de condução, na semana passada, uma série de papéis para preencher, entre os quais um atestado médico já com vinheta.

Depois de questionar a funcionária da secretaria da mesma escola sobre esse documento, a mesma disse à aluna que bastava preencher o nome completo no atestado que ela tratava do resto.

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