O assunto foi abordado numa reunião organizada pelo Governo da Província de Luanda, com a participação do ministro da Saúde, Luís Sambo, e diretores de repartições de saúde comunais, municipais e distritais.

Em declarações à imprensa, no final da reunião, a diretora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, disse que o aumento considerável de casos e de óbitos por malária, no primeiro trimestre deste ano, deve-se às chuvas intensas iniciadas em finais de 2015.

Segundo Rosa Bessa, o surto de malária tem atingido maioritariamente crianças dos cinco aos 15 anos, com necessidade de transfusões sanguíneas, devido ao quadro anémico que apresentam.

Em 2015, as estatísticas indicam o total de 130.829 casos e 450 óbitos nos meses de janeiro, fevereiro e março, o que representa quase o dobro do número de mortes.

O município de Viana é o mais afetado, de acordo com Rosa Bessa, quer na epidemia de malária quer na epidemia de febre-amarela, por ser o mais populoso e apresentar igualmente condições propícias para que assim aconteça, nomeadamente o fraco saneamento básico, a presença de vários charcos, que muito contribuem para o aumento da população de mosquitos causador da doença.

Rosa Bessa destacou que continua a decorrer a luta antivetorial, as ações de pulverização das áreas e a fumigação intradomiciliar.