Apresentada hoje, a nova valência do Hospital de Famalicão, integrado no Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que irá ter os serviços de saúde de ambulatório de pediatria, ginecologia e obstetrícia, representa um investimento de cerca de 300 mil euros, sendo que a autarquia famalicense vai contribuir com cerca de metade daquele valor e o resto será angariado "através do mecenato e num apelo à comunidade".

A Clínica da Mulher vai ocupar a área das antigas urgências do Hospital de Famalicão, sendo que as obras de adaptação do espaço vão ter início "de preferência antes do verão" de 2018 e uma duração estimada entre quatro e cinco meses.

"A área materno-infantil sempre foi uma área de excelência do hospital, composta de grandes profissionais e reconhecida por todos, pelo que este projeto pretende continuar a apostar nesta área, concentrando todos os serviços de saúde de ambulatório de pediatria, ginecologia e obstetrícia, num único espaço mais moderno, com mais conforto e com maior privacidade para as utentes", explicou o diretor do CHMA, António Barbosa.

Mais condições de conforto

Segundo o CHMA, a Clínica da Mulher responde a um "objetivo estratégico fundamental" ao "dotar o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia de melhores meios técnicos, assegurando acréscimos de fiabilidade dos meios complementares de diagnóstico e alargando a carteira dos seus serviços, o que constituirá uma melhoria significativa do acompanhamento da gravidez".

Além disso, o projeto pretende "criar melhores condições de conforto para os utentes dos Serviços de Pediatria e de Ginecologia e Obstetrícia", assim como "proporcionar melhores condições de trabalho aos profissionais do CHMA o que, em conjunto com o reforço dos meios de diagnóstico, se traduzirá em ganhos em saúde".

Com esta nova unidade, o responsável espera que sejam proporcionadas "todas as condições para a afirmação pública da excelência dos serviços de saúde da mulher e da criança do CHMA, tornando-o uma referência na região".

A Clínica da Mulher é também para a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão uma valência de referência, pelo que integrou o projeto no Roteiro pela Inovação de Famalicão, considerando-o "projeto inovador com concelho com ganhos visíveis para toda a comunidade", segundo realçou na apresentação do projeto o autarca famalicense, Paulo Cunha.

"Recebemos esta iniciativa do CHMA com muito agrado e ao assumirmos a comparticipação da obra em 50 por cento estamos a dar um sinal à comunidade, de que as nossas ambições podem e devem ser concretizadas por nós, com o apoio de todos", salientou.

O Centro Hospital do Médio Ave serve 250 mil habitantes de três concelhos, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.