Os resultados do estudo levado a cabo pela marca de preservativos Durex motivaram a campanha contra a desigualdade do orgasmo #OrgasmsForAll. Trata-se de um movimento que tem como objetivo acabar com mitos e dar a todos a possibilidade de dar e receber orgasmos.

O estudo explorou as expectativas do orgasmo, revelando que o "privilégio do prazer" masculino não é apenas esperado e aceite pelos homens – mas também pelas mulheres. O prazer feminino é, ainda e muitas vezes, considerado secundário para o prazer masculino durante as relações sexuais, uma situação que esta campanha tenciona alterar, através da informação e sensibilização, lê-se em comunicado. "O objetivo de Durex é reforçar a mensagem de que os orgasmos podem e devem ser para todos", comenta Mark Pearson, diretor da Marca Durex na Europa e na América do Norte.

O estudo analisou a razão pela qual as mulheres aceitam atingir menos orgasmos. Os investigadores acreditam que a comunicação no ato sexual pode ser uma questão-chave. Mais de metade das mulheres admitiu que se sentiu desconfortável a conversar com seu parceiro sobre como ajudá-la a atingir orgasmos com mais frequência.

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Importância dos orgasmos para o bem-estar

A importância dos orgasmos para o bem-estar geral é outro tema abordado neste estudo. Quase metade das mulheres, e ainda mais homens, disseram que se sentiram mais felizes depois de atingir o orgasmo e mais de um em cada três sentiram-se menos nervosos. 29% das mulheres relataram melhor qualidade do sono, comparado com 39% dos homens - facilmente explicado pelo orgasmo ser mais regular nos homens. É importante salientar que 28% dos dois sexos concordaram que os orgasmos ajudam a aliviar a tensão nos seus relacionamentos.

Por outro lado, um terço das mulheres relata que raramente ou nunca é capaz de atingir o orgasmo através de relações sexuais e um quarto alcança orgasmos mais facilmente através da masturbação. Cerca de um terço dos homens e mulheres referiram que sentem que a informação sobre os orgasmos atualmente disponível não é suficiente.

O estudo foi realizado pela agência de consultadoria britânica Ginger Comms, através de inquéritos de escolha múltipla com 1.500 adultos do sexo masculino e feminino, com idades entre os 16 e os 64 anos, sexualmente ativos.

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