As novas 30 camas são da tipologia de Longa Duração e Manutenção e inserem-se na Unidade de Cuidados Continuados Integrados Canha, que será inaugurada no sábado, anunciou hoje a entidade.

A administração regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) lembra que este nível intermédio de cuidados contribui para a gestão das altas hospitalares, permitindo que as camas dos hospitais sejam atribuídas a doentes agudos.

Recentemente o Ministério da Saúde sublinhou a importância de agilizar as “altas sociais” (altas hospitalares de pessoas que já não necessitam de estar a ocupar uma cama no hospital), para disponibilizar camas necessárias para outros doentes e melhorar os serviços de urgência.

A falta de camas para doentes agudos nos hospitais foi, aliás, uma das principais criticas apontadas para a situação de “caos” gerada nas urgências pela elevada afluência de utentes nas últimas semanas.

A nova unidade UCCI Canha fica no concelho do Montijo e está inserida na área de intervenção do Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho, tendo sido construída ao abrigo do Programa Modelar com um apoio de 750 mil euros.

Com mais estas 30 camas em Unidades de Internamento de Cuidados Continuados Integrados, a ARSLVT passa a contar com um total de 1.662 camas, distribuídos da seguinte forma: 157 para convalescença, 77 para Cuidados Paliativos, 518 para cuidados de média duração e reabilitação e 910 para longa duração e manutenção.

O objetivo destas unidades é a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência, permitindo a promoção da sua reabilitação, estabilização clínica e autonomia.

Nas UCCI são prestados cuidados que previnem e retardam o agravamento da situação de dependência, com vista a melhorar o conforto e qualidade de vida dos doentes.