A medida foi formalizada com um protocolo assinado hoje de manhã, no Funchal, entre o CHLN e a Secretaria Regional da Saúde. Esta primeira equipa estará na unidade madeirense por um período de três anos.

O presidente do conselho de administração do CHLN, Carlos Martins, realçou a rapidez do processo, apenas possível devido à “experiência académica que o CHLN tem".

"Estamos a dar resposta imediata a uma situação que nos foi colocada: a patologia oncológica", declarou.

Carlos Martins salientou que o trabalho a ser desenvolvido na região será "em projetos conjuntos de investigação e na partilha de trabalho conjunto em proximidade com os doentes oncológicos".

O secretário regional da Saúde, João Faria Nunes, realçou a necessidade que o serviço regional de saúde sofria nesta área médica.

"A autonomia na área da saúde só faz sentido se os nossos doentes tiverem acesso aos melhores cuidados de saúde e é isso que este protocolo vem assegurar", pois o acordo "irá garantir o reforço imediato do corpo de apoio ao serviço de hemato-oncologia".

O responsável destacou ainda a necessidade que a Madeira tem de, "cada vez mais, ter sinergismos na área técnica e científica e na prestação de serviços de saúde" com entidades nacionais.