18 de fevereiro de 2014 - 15h22
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantiu hoje que todos os doentes do Centro Hospitalar do Baixo Vouga que estejam em lista de espera para consulta de hematologia serão atendidos até ao final do mês de março.
"O Centro Hospitalar Universitário de Coimbra vai atender todos os doentes em lista de espera [para consultas de hematologia], eventualmente também o IPO de Coimbra se for necessário, até ao final de março", garantiu.
No final de uma visita às urgências do Centro Hospitalar Tondela Viseu, que decorreu ao final da manhã de hoje, Paulo Macedo sublinhou aos jornalistas que o tempo de espera para uma consulta de hematologia, que ultrapassa os 600 dias no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, vai ser resolvido.
"Depois de a situação estar resolvida, é preciso saber porque acontece, ou seja, esclarecer o erro de aceitar a marcação para aquelas consultas que não deveriam ter sido aceites", acrescentou.
O ministro da Saúde admitiu que "vão acontecer sempre erros aqui e ali", no entanto, realça que é preciso fazer com que "estas exceções não ocorram".
Já o diretor da Administração Regional de Saúde do Centro, José Manuel Tereso, referiu que o problema está detetado, "assumindo a responsabilidade daquilo que não foi feito" no Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
"Estamos a procurar a solução, desencadeada pelo senhor ministro, com o SUCH e o IPO a dar resposta. Quero reforçar que o SUCH já estava a dar resposta à maioria dos doentes, e estes são efetivamente alguns doentes que vão ser retirados da lista, descontinuados da lista", alega.

Questionado sobre a existência de outras especialidades na mesma situação, admitiu que poderá haver outros casos pontuais.
"Neste momento não posso dizer com certeza e eu gosto de dizer a verdade. O Centro Hospitalar do Baixo Vouga está a reequacionar esta lacuna que infelizmente aconteceu", sustentou.
O diretor da ARS Centro considera que este foi "um erro administrativo", para o qual já têm solução apontada.
"Apraz-nos registar a grande solidariedade das instituições na região centro para procurar soluções", concluiu.
Lusa