“O CONor fica pronto para suportar o ‘eCall’”, afirmou Jorge Gomes, que esta manhã realizou uma visita às obras do centro a decorrer num edifício na rua Júlio Dinis, no Porto, que ficarão concluídas no dia 25, acrescentando que o Centro Operacional do Sul ainda não o tem.

O Parlamento Europeu aprovou em abril a obrigação de os novos modelos de automóveis ligeiros estarem equipados com um sistema de emergência que ligue diretamente ao 112 em caso de acidente para reduzir a mortalidade nas estradas.

Ligeiros obrigados a ter sistema que liga 112 automaticamente

Depois de este regulamento já ter sido acordado entre o Parlamento Europeu e os governos nacionais, o texto aprovado estabelece os requisitos gerais para o designado sistema 'eCall', que tem de estar instalado em todos os novos modelos de veículos ligeiros de passageiros e comerciais à venda na União Europeia a partir de 31 de março de 2018.

Segundo o governante, após a conclusão da empreitada naquele edifício, que também albergará a partir de 28 de fevereiro vários serviços do Comando Metropolitano da PSP do Porto, seguir-se-á a instalação de “toda a parte técnica, informática e de atendimento, um processo que vai levar ainda cerca de quatro meses”.

Jorge Gomes salientou que o CONor, que vai servir os distritos a norte de Coimbra e representa um investimento de oito milhões de euros, apenas entrará em funcionamento depois de “ser muito testado”.

“Não podemos desativar os vários centros de receção de chamadas [do 112] enquanto não houver garantia que este o faz com toda a segurança”, frisou.

Jorge Gomes salientou a importância da existência de dois centros operacionais do 112 no país, afirmando que “um complementa o outro”, sendo que a entrada em funcionamento do Norte garantirá a redundância com o do Sul e se houver “um problema, o do Norte faz a cobertura de todo o país e vice-versa”.

Jorge Gomes disse ainda que, com este CONor o número de chamadas falsas para o 112 vai diminuir, tendo em conta que poderá ser possível ter “uma capacidade de localização de quando há qualquer pedido de assistência de socorro”.

A centralização da receção das chamadas para o 112 em dois únicos centros no país é “a melhor solução”, considerou o governante, acrescentando a concentração a Sul já “tem vindo a demonstrar que foi um passo que valeu a pena dar”.

“É de facto a melhor solução, consegue garantir um melhor atendimento e garantir um despiste da chamada falsa pela técnica utilizada. É uma solução mais moderna, mais eficiente e mais ao serviço do cidadão”, concluiu.

A assinatura do contrato de arrendamento do edifício na rua Júlio Dinis ocorreu no início de setembro, com a presença da ex-ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues.

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