Jovens criam desinfetante que substitui penso rápido a partir de batata e celidónia
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A solução desinfetante procurar substituir os atuais pensos rápidos e surgiu depois dos três jovens estudantes da Escola Profissional de Oliveira Do Hospital, Tábua e Arganil (Eptoliva) terem determinado a atividade antibacteriana de extratos da celidónia (também conhecida como erva-andorinha), informou hoje, em nota de imprensa, a Mostra Nacional de Ciência, que vai na sua 11.ª edição.

O projeto dos finalistas dos cursos de Técnico Auxiliar de Saúde e Técnico de Manutenção Industrial mereceu o segundo prémio do evento. "A ideia passa por desenvolver um compósito biodegradável, a partir do extrato da planta e resíduos de batata, para substituir os atuais pensos rápidos", explicaram os autores do projeto, citados na nota de imprensa

Estancar a hemorragia

"Estes pensos têm ainda no seu interior uma película impregnada de solução desinfetante. Desta forma, quando se coloca o penso sobre uma lesão, para além de estancar a hemorragia e proteger a ferida, este penso ainda a desinfeta", acrescentam ainda.

A Mostra Nacional de Ciência decorreu entre os dias 01 e 03, tendo sido "mais de 70 os professores e investigadores" reunidos no Centro de Congressos da Alfândega do Porto para avaliar os 100 melhores projetos de investigação juvenil em competição. Ao todo, o evento envolve 309 alunos e 73 professores de 56 escolas, tendo sido submetidos projetos a concurso de diferentes áreas, tais como biologia, engenharias, química, física, matemática ou informática.

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