Segundo José Nunes, presidente da Associação de Apoio a Doentes Oncológicos Paivenses, o acordo prevê o apoio aos doentes através da melhoraria da coordenação dos transportes e na criação de uma bolsa de voluntários habilitados.

Segundo o dirigente, está previsto o apoio assistencial, nomeadamente no acompanhamento às consultas e tratamentos nos hospitais e nos domicílios.

José Nunes frisou à Lusa que a assinatura do protocolo vai ficar "na história do associativismo solidário e da valorização da sociedade civil" em Castelo de Paiva

"Este acordo representa o materializar de um sonho. Desejamos que frutifique, para que seja a semente de uma futura cooperação de apoio aos doentes oncológicos, de âmbito regional ou mesmo nacional", comentou.

Sublinhou ainda que o acordo celebrado esta quarta-feira pretende levar mais longe, "de forma mais humanizada e personalizada", a intervenção do IPO na atividade assistencial aos seus doentes.

Não ir aos tratamentos por falta de transporte

José Nunes recordou ser objetivo da associação, fundada em agosto de 2015, dar apoio aos doentes oncológicos, frisando que alguns, devido à situação económica, acabam por não comparecer aos tratamentos e consultas, por falta de transportes, informações e apoio.

A Associação de Apoio aos Doentes Oncológicos Paivenses tem como principais objetivos colmatar aquela situação, através da informação aos doentes e ajudar nas deslocações para a realização de atos clínicos nos hospitais.

Também hoje, os responsáveis da associação assinaram um protocolo de cooperação com a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Recentemente, tinham sido celebrados acordos com os hospitais de S. António e S. João, no Porto.

Segundo o dirigente, também está previsto, a curto prazo, celebrar um acordo de cooperação com o Hospital S. Sebastião, de Santa Maria da Feira.