14 de maio de 2013

Um investigador da Universidade do Minho coordena um projeto nacional de robótica cujo objetivo é desenvolver uma cadeira de rodas comandada através de movimentos de cabeça ou corpo, voz, expressões faciais ou, até, pensamentos, foi hoje anunciado.

Em comunicado, aquela academia acrescenta que a tecnologia, testada em pacientes com paralisia cerebral, consegue desviar-se dos obstáculos, planear tarefas e comunicar com outros dispositivos.

“A ideia foi, sobretudo, a de criar uma cadeira de rodas inteligente, de baixo custo e impacto ergonómico, que pudesse ser comandada por um interface multimodal flexível”, explica Luís Paulo Reis, da Escola de Engenharia da Universidade do Minho.

Os utilizadores poderão escolher entre vários modos de comando e até combiná-los.

Entre as opções já disponíveis, existem os comandos de voz, movimentos de cabeça ou o “brain computer interface”, que permite dirigir a cadeira através dos pensamentos”.

O projeto conta com o apoio das universidades do Minho, Porto e Aveiro, do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores, do Centro Algoritmi da UMinho, do INESC Tec, do Instituto de Engenharia Eletrónica e Telemática de Aveiro, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto e da Associação do Porto de Paralisia Cerebral.

Este projeto já foi premiado cinco vezes, por entidades nacionais e internacionais.

Lusa