17 de dezembro de 2013 - 10h22
Um projeto para atenuar os problemas associados a intoxicações por consumo de cogumelos silvestres está a ser desenvolvido, em Oliveira do Hospital, pela Plataforma de Desenvolvimento BLC3 e por uma microempresa.
Visando criar “um sistema seguro e dinâmico para diminuir os problemas associados a intoxicações por consumo de cogumelos silvestres”, o projeto está a ser desenvolvido pela Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro (BLC3), sediada em Oliveira do Hospital, e pela microempresa iFungHealth, instalada na incubadora da BLC3, em parceria com outras entidades.
Envolvendo um investimento global da ordem dos 452 mil euros, esta investigação na área da toxicologia de fungos disporá de comparticipação de fundos europeus no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), anunciou a BLC3.
“Trata-se do primeiro projeto de investigação aprovado em que a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) é um parceiro ativo no seu desenvolvimento e que se envolve simultaneamente com o tecido empresarial e tecnológico”, sublinha uma nota do gabinete de comunicação da Plataforma.
Resultado de “um conhecimento científico que tem vindo a ser desenvolvido pela iFungHealth na temática de toxicidade de cogumelos”, a investigação também é “o primeiro fruto da unidade de investigação de bioinformática”, criado pela ESTGOH e pela BLC3 em outubro de 2012.
Além daquela escola integrada no Instituto Politécnico de Coimbra, também é parceira da BLC3 e da iFungHealth neste estudo a Universidade de Coimbra.
Lusa