A nova vacina experimental, para a qual ainda não se iniciaram os ensaios clínicos, é mais eficaz que a única existente no mercado – o bacilo de Calmette-Guérin (BCG) – graças à introdução de um “sistema de secreção de proteínas heterogéneas” denominado ESX-1, refere a agência espanhola EFE, que cita um comunicado do Instituto Pasteur.

A unidade de patogéneos microbacterianos do Instituto Pasteur, dirigida por Ronald Brosch, conduziu os trabalhos que contaram com o apoio financeiro da União Europeia, da Fundação para a Investigação Médica em França e de um laboratório dependente da agência nacional francesa de investigação.

Para Brosch, a vacina que está a ser testada consegue provocar respostas imunitárias “qualitativamente e quantitativamente melhoradas” quando comparada com a BCG. “Apresentámos a patente relativa a esta matriz com a ideia de passar aos ensaios clínicos”, disse Brosch, cuja investigação sobre a doença foi publicada na revista científica ‘Cell Reports’ em 14 de março.

A tuberculose é considerada uma das doenças transmissíveis mais letais do mundo, responsável pela morte de 1,8 milhões de mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde de 2015.

O Instituto Pasteur apresenta-se como uma fundação privada, sem fins lucrativos, cuja missão e a ajudar à prevenção e tratamento de doenças - sobretudo aquelas que têm origem infecciosa – através da investigação, ensino e iniciativas no âmbito da saúde pública.

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