“Neste momento, estão [em jogo] o dobro dos que vão ser selecionados. Em Portugal, são duas [as candidaturas] que estão [na fase final], portanto temos uma probabilidade de 50%”, afirmou a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) à margem da Semana Europeia das Regiões e Cidades a decorrer em Bruxelas.

A responsável contou ter recebido na passada semana “uma resposta positiva” e que a decisão final chegará em novembro.

“Só um é que vai conseguir. O ideal era que fossemos os dois, mas será muito difícil um país ter dois projetos [aprovados]. Estamos a falar de 15 milhões [de euros] apoiados a 100%. O promotor não tem que ter a contrapartida nacional”, explicou.

Em jogo estão neste momento o projeto do Centro liderado pela Universidade de Coimbra de criação do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (Multidisciplinary Institute of Ageing, MIA) e “um de Medicina Regenerativa da Universidade do Minho, Universidade de Aveiro e Universidade de Lisboa”

O MIA pretende reforçar as valências da região em áreas onde já é reconhecida a existência de um ‘cluster’ de excelência como o envelhecimento cerebral, neurociências e visão, agregando os cuidados de saúde, apoios sociais e a excelência na investigação fundamental e tecnológica, produzindo investigação de translação de grande qualidade, tornando o idoso da região um parceiro da atividade criativa e do desenvolvimento de boas práticas.

Trata-se de um projeto de 20 milhões de euros em consórcio entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Instituto Pedro Nunes, universidades de Newcastle (Reino Unido), Groningen (Holanda) e Mayo Clinic (Estados Unidos da América), projetado para funcionar nas instalações do antigo Hospital Pediátrico de Coimbra.