As fotografias e os vídeos partilhados até podem ser muito apelativos e divertidos mas o Instagram é a rede social que mais afeta a nossa saúde mental e o nosso bem-estar. A informação é avançada pela Royal Society for Public Health no Reino Unido e tem por base o inquérito «#StatusOfMind», levado a cabo por este organismo. Em segundo lugar, surge o Twitter, seguido pelo Facebook, pelo Snapchat e pelo YouTube, o mais elogiado.

O site de partilha de vídeos mais famoso do mundo foi mesmo o único a conseguir uma avaliação positiva por parte dos 1.479 voluntários, com idades entre os 14 e os 24 anos, residentes em Inglaterra, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, inquiridos entre fevereiro e maio deste ano. Apesar das críticas, todos merecem elogios quanto às possibilidades de expressão individual e de apoio emocional que possibilitam.

Ter bons amigos e uma rede de familiares estruturada na vida real acrescenta, no entanto, mais anos de vida à vida de qualquer um. Esta foi a conclusão de um estudo da Brigham Young University, no estado norte-americano do Utah, que demonstra, assim, que as relações sociais não são importantes apenas para a qualidade de vida mas também para a longevidade do ser humano.

Os efeitos protetores de relacionamentos saudáveis e satisfatórios são comparados com os benefícios que deixar de fumar tem para a saúde, asseguram mesmo os autores deste trabalho científico. A investigação revela ainda que os laços sociais ao natural e ao vivo podem ainda ser um fator determinante na perda de peso em pessoas obesas e na prática de exercício físico nos sedentários.

Texto: Luis Batista Gonçalves