O septuagenário estava em coma em Coimbra, para onde tinha sido transportado de ambulância no dia 15 de dezembro, às 03h00, depois de alegadamente o hospital de São José, em Lisboa, ter recusado receber o doente de Faro para tratar um AVC isquémico.

Questionado pela agência Lusa sobre o porquê da recusa e sobre porque é que o Hospital de S. José não tratou de encaminhar o doente para uma unidade com resposta para este caso, pública ou privada, o Centro Hospitalar de Lisboa Central não respondeu.

O Centro Hospitalar do Algarve garantiu que foram cumpridas todas as normas de transferência de doentes e, no sábado, anunciou a abertura de um inquérito para averiguar se houve responsabilidade de algum profissional num desentendimento com um utente, na urgência de Faro.

Segundo a mesma fonte do Ministério da Saúde, a IGAS abriu um processo de esclarecimento, através do qual está a encaminhar o processo aberto pelo hospital.

No caso da IGAS permanecer com dúvidas, poderá depois abrir um processo de inspeção.